Semana Especial – Histórias de Anões, Duendes e Gnomos, de 20 a 25/08/2018.
Aqui está a 3ª história da Semana Especial – Histórias de Anões, Duendes e Gnomos, de 20 a 25/08/2018.
Conheci esse conto de imagens delicadas em uma publicação de língua espanhola, com contos de vários países. Vi que havia contos do Brasil e estes não eram contos tradicionais, mas contos de autor! Procurei pela versão em português, mas não a encontrei. Resolvi traduzir e levar o encantamento das belas imagens desse conto para mais pessoas. Mas ainda procuro pela versão da autora! Se alguém a tiver, quero conhecê-la, por favor!
Espero que se delicie com essa narrativa! E amanhã tem mais novidade!
Um forte abraço,
Ana Flávia Basso, do Educar com Histórias
“A pedra mágica”
(Conto de Ananda Eluf, traduzido do espanhol por Ana Flávia Basso)
Era uma vez uma pequena menina que vivia com sua mãe e seu pai em uma cabana junto ao bosque. Perto dali, havia uma linda montanha que a menina subia todos os dias por um caminho de pedras amarelas. E ali se sentava o dia todo, olhando o mundo.
Ela acreditava que tudo era mais bonito quando visto de cima da montanha: o céu era mais azul e, quando havia um arco-íris, é como se estivesse perto, tão perto das cores que podia sentir-se como uma delas.
Um dia, sentada no alto da montanha e pensando ser esta uma pedra silenciosa, ouviu vozes que cantavam:
Plaf, plaf sem cessar,
Anõezinhos a caminhar;
Seus chapéus vão agitando
E em pares caminhando.
Até a montanha subirão
Com neve ou sol trabalharão.
Olhou para baixo e viu muitos anõezinhos com chapéus coloridos que caminhavam em direção à montanha. Ao observá-los, sempre quietinha, viu-os passar por uma porta que havia na encosta da montanha.
No dia seguinte, subiu a montanha correndo e viu de novo os pequenos homenzinhos:
Plaf, plaf sem cessar,
Anõezinhos a caminhar;
Seus chapéus vão agitando
E em pares caminhando.
Até a montanha subirão
Com neve ou sol trabalharão.
A menina viu que caminhavam juntos, cantando, e que cada um deles levava um machado nas mãos e, sobre os ombros, carregavam pequenas bolsas. Quando entravam na montanha suas bolsas estavam vazias, mas quando saíam, ao final do dia, estavam cheias e pareciam muito pesadas. A menina queria saber o que levavam em suas bolsinhas.
No terceiro dia, voltou esperando descobrir o segredo. Mais uma vez ficou quietinha, calada como uma pedra e tornou a ouvi-los:
Plaf, plaf sem cessar,
Anõezinhos a caminhar;
Seus chapéus vão agitando
E em pares caminhando.
Até a montanha subirão
Com neve ou sol trabalharão.
Esperou até o último anãozinho entrar na montanha, correu até a porta o mais rápido que pôde e, fazendo-se tão pequena como um tatu, zaz!, se esgueirou para dentro.
Havia muitos anõezinhos trabalhando e cantando, extraindo gemas de diversas cores das paredes da montanha. As pedras brilhavam tanto que toda a caverna se iluminava!
Estava olhando tudo tão maravilhada que esqueceu-se de se esconder e um anãozinho com um gorro roxo a viu e lhe disse: “Quem é você?”
“Sou amiga dessas montanhas e queria saber o que vocês estão fazendo aqui dentro”.
E foi assim como se tornou amiga dos anões e a cada tarde ia até a montanha, mas não para sentar-se, como costumava fazer, mas para entrar nela. Cantava para os anõezinhos enquanto eles trabalhavam e, frequentemente, levava-lhes docinhos e biscoitos, frutas e chás.
O anãozinho de gorro roxo gostava tanto de ouvi-la cantar que lhe deu a pedra mais especial de sua bolsinha, uma pedra roxa que brilhava muito.
“Quando estiveres triste, segure esta pedra e tudo voltará a ficar bem e estarás contente de novo”, ele lhe disse.
A menina levava a pedra a todos os lugares. Na hora de dormir, colocava-a debaixo de seu travesseiro e a pedra sempre lhe trazia lindos sonhos.
Se quiser conhecer a história de ontem, clique AQUI.
Fabulosas histórias !!! Agradeço por mais essa pedra mágica e preciosas !!!!
Olá, Kíusa! Bom te ver por aqui! Essa é mesmo um história preciosa! Que bom que gostou! Bjos
Que linda história!!!!Amei!!!!!
Olá, Eliana! Fico feliz que esteja acompanhando essa Semana que preparei com tanto carinho. Espero que consiga contar algumas das histórias. bjos
Adorei e vou contar para os meus alunos
Que história maravilhosa!
Olá, Fabiana! Ah, que maravilha saber que a história tocou o seu coração! Também a considero maravilhosa – consegue ser simples e profunda. bjo grande
Eu, e meu filho Álvaro adoramos história ficamos encantados.
Ah, Daniel, que mensagem gostosa de ler! E imaginar que pai e filho tiveram um bom momento juntos, acompanhados por uma boa história! Obrigada pelo relato. Abraços, Ana Flávia
Adorei e vou contar para os meus alunos
Eba, Elisangela! Gosto de saber que as histórias chegarão às crianças através de vocês! Que vocês tenham um ótimo momento com as histórias! Bjo grande
Tem alguma idade específica esse conto?
Olá, Iris! A partir de 3 anos, 3 anos e meio, as crianças entram nas imagens. Para crianças mais velhas, de 9 anos, por exemplo, o conto já fica desinteressante. Mas, tudo depende da sua avaliação da criança que ouvirá o conto. Abraços