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Você usava fórmulas de escolha quando era criança? Tem usado com suas crianças agora na quarentena?
Bem, tenho certeza de que você se lembra daqueles momentos com os amigos em que tínhamos que escolher quem começaria a brincadeira, quem seria o líder ou mesmo quando precisávamos formar equipes e times…
Poderia ser tenso… Como decidir?
As fórmulas de escolha, como o próprio nome diz, ajudam os brincantes a escolherem algo, trazendo uma atmosfera pacífica e já preparando o clima da brincadeira. É como se fosse a prévia da brincadeira.
Quando estamos em duas pessoas, é comum usarmos “par ou ímpar” ou “cara ou coroa“.
Mas, quando estamos em um grupo pequeno ou grande, temos que lançar mão de outra forma de escolher, sem causar atritos, desentendimentos e até brigas.
Aí, o grupo pode decidir entre:
Dois ou um
Dedos
Joquempô ou Pedra, papel e tesoura
Unidunitê
Uni duni tê
Salamê min-guê
O sorvete colorê
O escolhido foi você!
Lá em cima do piano
Lá em cima do piano
Tinha um copo de veneno
Quem bebeu, morreu
O azar foi seu!
Adoleta
A-do-le-tá
le-pe-ti
pe-ti-co-lá
Lê café com chocolá
a-do-le-tá.
Puxa o rabo do tatu,
quem saiu foi tu!
Minha mãe mandou
Minha mãe mandou bater nesse daqui
Mas como eu sou teimoso
Eu bato neste daqui.
Você brincou com alguma dessas?
No Tesauro do Folclore e Cultura Popular Brasileira, do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (veja AQUI), o termo fórmula de escolha é definido como:
Parlenda utilizada em jogos e brincadeiras para determinar a função dos participantes
É também conhecido como brinquedo de contagem, fórmula de sorte, fórmula de sorteio ou formulete.
Na quarentena, dá pra gente usar as fórmulas de escolha para ver quem fará uma tarefa da casa, por exemplo, não só antes das brincadeiras.
Abaixo, deixo um vídeo com as duas fórmulas de escolha que mais brinquei na infância e transmiti a minha filha.
E você, conhece alguma fórmula de escolha diferente?
Pão pão era leite era pão
Sapatinho branco meinha de algodão
Bela bela rosa bela bela rosa
Que caiu no verdinho
Ah, Carmen, obrigada! Agora me lembrei que meu pai cantarolava as duas primeiras linhas desse verso, mas o final era diferente e eu não me lembro mais.
Muito grata pela lembrança. Beijo