Essa história tem muitas histórias por trás dela.
O meu pai a contava sempre para mim, meu irmão e quem mais estivesse por perto. Ele a repetia e repetia e nós nunca nos cansávamos de ouvi-la.
Só fui descobrir que era um conto dos irmãos Grimm depois de crescida, estudando sobre o tema. É o que eu conto no vídeo, logo depois do texto da história.
O avô e o netinho (Irmãos Grimm)
Era uma vez, um velhinho, tão velho que os olhos já lhe estavam turvos, os ouvidos surdos e os joelhos trêmulos.
Quando se sentava à mesa para comer, tinha muita dificuldade para segurar a colher e derramava a sopa na toalha, deixando-a, também, escorrer pela boca.
O filho do velho e a nora sentiam repugnância ao ver aquela cena e decidiram que o velho comeria fora da cozinha e não se sentaria mais com eles. Davam-lhe a sopa numa tigela de barro e assim mesmo não era muita comida. O velho olhava com grande tristeza para a mesa e seus olhos enchiam-se de lágrimas.
Certa vez, suas mãos fraquejaram e não conseguiram segurar a tigela de barro, que caiu no chão e quebrou-se.
A nora repreendeu-o duramente; ele suspirou, mas não disse nada. E então ela comprou uma tigela bem simples e barata e ele passou a tomar a sopa nela.
Um dia, quando estavam sentados e o netinho, de quatro anos de idade, brincava no chão juntando tabuinhas de madeira, o pai perguntou ao menino:
– “O que você está fazendo, meu filho?”
E o menino respondeu:
– “Estou fazendo uma tigelinha, para o papai e a mamãe comerem quando eu for grande”.
Então os pais se olharam silenciosamente e, depois, romperam em pranto. Levantaram-se e foram buscar o velho para que se sentasse à mesa com eles. E daquele momento em diante, o avô passou a comer sempre com sua família e quando ele derrubava um pouco de comida, ninguém dizia uma só palavra.
Eu gostei. E como síntese deixa a atender que todos nós envelhecemos, e que todos nós precisaremos de ajuda quando velho estivermos, e que é o futuro de todos a velhice, não temos como fugir disto. E é importante deste cedo conscientizarmos os pequeninos na criação e o costume da união de todos da família para minimizar a dor e o sofrimento do seu ente querido; aqueles a quem nós criou…e na metamorfose da vida, todos não terão como ser diferente. “Palavra de ordem Respeito e humanização”.
Olá, José Euclides!
Fico feliz que tenha gostado da história e que ela tenha despertado essas reflexões sobre o envelhecer e a família. Realmente esta é uma história com muitas mensagens, muitas possibilidades. Abraços
Gosto dessa triste historia, pois por muito tempo os adultos acreditavam que a criança só lhes devia obediência. Nem se apercebiam serem exemplo a serem imitados. O netinho mostrou ao confeccionar os pratinhos, o possível futuro dos pais. Essa triste lição de desamor que ele presenciava, para com o seu avô.
Sinto que essa história seja necessária, cada vez mais necessária aos tempos atuais. Vamos contá-la aos mais novos. Abraços
triste historia, pois por muito tempo os adultos acreditavam que a criança só lhes devia obediência. Nem se apercebiam serem exemplo a serem imitados. O netinho mostrou ao confeccionar os pratinhos, o possível futuro dos pais. Essa triste lição de desamor que ele presenciava, para com o seu avô. Mesmo assim, aprecio essa historia pois ela desperta a reflexão.
Adorei!! Muito obrigada!!
Olá, Roseli! Que bom que gostou, fico feliz! Beijo
Eu amei essa história Ana, gomo tostdas que vc conta é maravilhosa, eu fico igual uma criança ouvindo suas histórias simplesmente maravilhosa
Olá, Ana Dalva! Eu sou suspeita: gosto dessa história desde que sou pequenininha… Abraços