Você já teve essa sensação?

Já ouviu uma história e se sentiu transportado para outro tempo-espaço?

Como se estivesse acima de tudo, “vendo” as cenas, inalando os cheiros, sentindo o que as personagens sentiam?

Isso é magia!

 

 

A magia das palavras. A magia de uma narrativa.

 

Boas histórias podem ser encontradas em diferentes linguagens: oral, escrita, vídeos. Mas elas têm algo especial.

Elas conseguem tocar o nosso coração e ficam na nossa memória…

Elas são como um ‘remédio mágico’, que se transforma para curar a enfermidade de cada pessoa, recuperando o seu bem-estar.

E são também como um ‘alimento mágico’, vivificando, nutrindo cada pessoa com o que ela precisa para ficar saudável.

São como uma ‘música gostosa’, que nos embala, desperta os nossos sentidos, trazendo harmonia.

Quanto poder as histórias têm!

Curar, alimentar, harmonizar.

E quem não quer isso para si mesmo e para o mundo todo?

E não pára por aí. Tem mais!

As histórias são a chave para despertar em cada pessoa o que há de melhor nela – de mais nobre, mais valoroso.

 

 

Imagens, metáforas, sons…

O poder das histórias é envolto em mistérios.

Sempre queremos desvendar os mistérios! Mas uma parte deles precisa se manter intocada…

Precisamos reaprender a conviver com os mistérios, com as perguntas não respondidas, com as possibilidades da vida.

E as histórias, ah… elas nos ensinam a “saborear” os mistérios. A ter parte da resposta e vislumbrar a outra que falta… a sonhar, se encantar, ler nas entrelinhas…

E as crianças? Elas conhecem muito bem toda essa magia, todo esse mistério! Saboreiam cada frase, mergulham em cada cena, vibram com cada palavra inusitada. Vivem por inteiro, com a história.

 

 

Ah, elas nos ensinam tanto. A cada dia. A cada história.

Talvez precisemos contar mais histórias para as crianças para que elas nos ensinem a respeito dos mistérios.

Para que elas nos mostrem que precisamos reaprender a viver no presente, a curtir cada momento, a olhar a vida com mais poesia e esperança.

As histórias farão um bem danado para elas e para nós.

E então: vamos contar mais histórias?